sexta-feira, 20 de agosto de 2010

*Dou-lhe minha palavra


Eu gostaria de gritar, para os quatro ventos,
pelos sete mares, pelos cinco continentes
quanto eu te amo…

Quero te contar primeiro o que passa,
o que está acontecendo, o que sinto por Você...

Eu gostaria de escrever isso
na casca das árvores, nas paredes dos edificios,
sobre as calçadas das cidades mais movimentadas,
ao vento, nas aguas, no ar umido da noite,
nos para-brisas dos veiculos,
sobre as mesas dos bares…

Nos quadros-negros de todas as escolas,
nos cadernos dos alunos…

Eu gostaria de publicar em jornais,
espalhar pelas rádios,
propaganda na televisão,
em out-door, nos folhetins turisticos,
nas marquises de todos os teatros
e de todas as salas de cinemas…

Gostaria que todo mundo soubesse
o quanto eu te amo...

Tanto amor não pode ser anonimo,
tem um nome e sobrenome, tem coisas a dizer,
e canções para serem cantadas,
não merece viver nas sombras,
amar em silencio, viajar clandestino…

Esse amor oculto, algum dia verá a luz do dia
e nesse dia, meu amor...

Todas as manhãs serão suas,
eu prometo dou-lhe minha palavra…

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