terça-feira, 28 de abril de 2009

*A demência de amar a distância..


Alguém chamou de demência,
Amar sem por perto estar.
Quem disse que a ausência,
Não condiz o verbo amar?

Se a distância se faz presente,
Impossível esquecer,
Pois amar quem está ausente,
Faz a gente mais querer.

Se o tempo nos afasta,
Faz nascer no peito a saudade.
O tempo não desgasta,
Um amor quando é de verdade.

Não sentir a tua presença,
Não me faz jamais esquecer.
Determina sim a sentença,
Da vontade de te querer.

Procurar por outro alguém,
Pode ser a solução.
Solução pra quem não tem,
Amor real no coração.

O silêncio não assusta,
Não me deixa nem aflito.
Sei que tua falta é injusta,
No peito guardo este grito.

Pode ser insanidade,
Manter amores aos poucos.
Melhor que não ter amor,
É amar alguém como os loucos.

2 comentários:

  1. Lindo poema e o cursor ficou uma gracinha....cada dia vc se supera mais e mais.
    Beijos no coração !!!!!!!

    Nelly ( Nell)

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  2. Amar à distância não é demência mas um acto de coragem.
    Sei do que falo.....
    Continuem que gosto dos vossos posts

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